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Classe baixa dominando o e-commerce

Fábio
Escrito por Fábio
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Em 2005 – até meados de 2006, eu até aceitava ouvir que internet era “coisa da elite brasileira”. Com pouco mais de 30 milhões de usuários, planos caros e com a economia não tão desenvolvida como ocorre hoje, as classes C, D e E tinham dificuldade de acessar a web. Hoje, essa realidade é totalmente diferente!
A classe C representa 54% da população brasileira, e representa, também, 54% dos acessos à web. É dela que provém a maioria das compras nos mais de 3,4 mil sites de e-commerce que se tem no país. Sem contar os que compram de sites estrangeiros, como Amazon. Enfim, a web está cada vez mais democrática e várias pesquisas apontam isso, como o levantamento feito pelo e-bit no primeiro semestre de 2011, que revelou que 61% das pessoas que adquiriram um produto via web pela primeira vez tinham renda mensal de até R$ 3 mil.
As classes D e E estão trilhando o mesmo caminho. Parcelamento, comodidade e percepção de preços menores têm ajudado esse novo público a consumir mais pela web – e não me refiro apenas a livros e DVDs, mas à máquinas de lavar e geladeiras; entretanto o item mais buscado por essas classes é o aparelho celular.
Pesquisas realizadas com as classes de baixas renda mostram o quanto elas são unidas e se ajudam. Eles costumam criar pequenas comunidades, normalmente na vizinhança, onde todos se ajudam, seja com bens materiais, comida, dinheiro, ou mesmo troca de informação. Esse tipo de intercâmbio de informação entre pessoas – uns ajudando e influenciando os outros, é um dos fatores que move a economia digital entre as classes D e E. Boas experiências compartilhadas nas redes sociais com amigos, familiares, e conhecidos, estão impulsionando essas vendas. Mesmo que ainda tímidas – com ticket médio inferior a classe A e a B, as classes D e E está começando a comprar via Internet e essa evolução será cada vez maior.
E vocês, ainda acham que Internet é coisa de elite?
Fonte: Ecommerce Brasil