Os números crescentes de vendas no comércio eletrônico aumentam consideravelmente as expectativas de novos empresários para esse mercado, mas para conquistar a tão falada conversão no meio digital é preciso ter conhecimento e se dedicar de forma integral para esta nova função.
Investir em uma loja virtual é tão trabalhoso quanto montar uma loja física. Em alguns casos, o investimento no mundo digital é também similar demandado no offline. E assim, como qualquer empresa, é fundamental ter muito claro quanto se pode investir e qual público pretende atingir.
Fernando Laudino, Diretor de Negócios da Internet Innovation, ensina as principais diretrizes e estratégias para quem deseja investir neste mercado cheio de peculiaridades. “É ilusório pensar que com pouco ou quase nenhum investimento é possível montar um e-commerce. Outro mito é que muitas pessoas acham que com noções básicas de programação conseguirão montar a sua loja virtual, colocar produtos a venda e alcançar retorno” – revela Laudino.
Com o público alvo e o produto definido, é necessário estabelecer a filosofia da empresa, desenhar uma estratégia de comunicação, conhecer as plataformas existentes, escolher a agência de comunicação que irá auxiliar neste trabalho, desenvolver estratégias de marketing digital e estar preparado para ações contínuas de aperfeiçoamento e fidelização.
Na hora de definir a plataforma, é fundamental saber quanto se pode investir. Existem plataformas para todos os bolsos, além disso, algumas servem melhor para um segmento do que para outro. Conheça os tipos de plataforma disponíveis no mercado:
Pronta – Apesar de possuir poucas opções de personalização e um plano mensal de pagewiews, é Ideal para iniciantes e pequenas e médias empresas, pois possui baixo custo por se tratar de um servidor compartilhado, além de atualizações automáticas. Muita atenção na adesão a este serviço. É importante calcular um número aproximado de visitas que site terá para contratar o plano, caso contrário, o custo poderá ser muito maior do que o previsto.
Personalizada – Apesar da implementação demorada e um alto custo inicial e mensal a plataforma atende qualquer tipo de necessidade e alto nível de personalização, atualização sobre demanda e servidor semi dedicado ou dedicado.
Open Source – É uma plataforma gratuita com código aberto (qualquer programador pode alterar). Possui um tempo maior de implementação (necessita um programador experiente ou empresa consolidada no mercado), o que o torna altamente personalizável.
Cada plataforma de e-commerce tem suas peculiaridades, seja na navegabilidade do painel de controle ou mesmo nas funções que oferecem. Porém, algumas funcionalidades como: cadastro de produtos, acompanhamento de pedidos, busca de produtos, cálculo de frete automático, relatórios, controle de estoque, integração com gateway de pagamento, não podem faltar.
Com o site no ar, produtos e público alvo definidos, é hora de desenvolver um trabalho contínuo, que engloba desde o aperfeiçoamento frequente do design e dos textos, até o monitoramento de campanhas e estratégias de marketing.
Investir em Selos de Confiança e Certificados de Segurança, telefones e Chat, aperfeiçoar as fotos, entender as reais necessidades do consumidor, são alguns dos fatores fundamentais para um e-commerce de sucesso. Segundo Laudino, os vídeos são uma forte tendência nas lojas virtuais e precisam ser explorados.
Caso a empresa tenha uma loja offline, colocar o telefone e o endereço trará mais credibilidade para o seu comércio virtual. Além disso, descrever de forma verdadeira a página “Quem Somos” e divulgar de forma clara e objetiva a política de troca e formas de pagamento, criará uma relação transparente com seus consumidores e conseqüentemente, em um número maior de interessados em seus produtos. Explore os produtos, crie banners para cada categoria, desenvolva ações de alto impacto e invista sempre em conhecimento.